terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Esclarecendo as coisas!!!

"Asperger e autismo não são formas de doença mental, são desordens do desenvolvimento neurológico. O autismo é uma condição de vida que se manifesta antes da idade de 3; maioria das doenças mentais não aparecem até a adolescência. Medicamentos raramente trabalham para reduzir os sintomas de autismo, mas eles podem ser indispensáveis no tratamento de doenças mentais como transtorno obsessivo-compulsivo, esquizofrenia e transtorno bipolar. (...)

Crianças com autismo podem ter dificuldade para entender as motivações e os sinais não-verbais dos outros, ser socialmente ingênuas e ter dificuldade em expressar suas emoções em palavras, mas eles normalmente são mais verdadeiras e menos manipuladora do que as crianças "normais" e muitas vezes são pessoas de grande integridade. Eles também podem ter um forte desejo de se conectar com os outros e podem ser intensa empatia - mas as expressam de formas não convencionais. O meu filho com autismo, de fato, é o mais compreensivo e honroso dos meus três filhos maravilhosos."
 Trecho da reportagem publicada em The New York Times
http://www.nytimes.com/2012/12/18/opinion/dont-blame-autism-for-newtown.html?nl=todaysheadlines&emc=edit_th_20121218&_r=1& 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


sábado, 27 de outubro de 2012

Materiais alternativos

Muitos materiais podem ser desenvolvidos de maneira alternativa e que proporcionem o desenvolvimento das habilidades em diversas áreas, uma vez que qualquer objeto que não esteja sendo utilizado em sua função primária, pode ser transformado em um material que auxilie de forma segura e facilitadora no processo de ensino-aprendizagem!

Exemplos de atividades para estimular percepção visual, coordenação viso.motora e atenção; com materiais reciclados:


      

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que é a Psicopedagogia?

A Psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios. A sua fundamentação teórica está na Epistemologia Genética, na Lingüística e na Psicologia.
A Psicopedagogia não se iguala à Terapia Ocupacional, ou à Fonoaudiologia, ou à Psicanálise, ou à Psicologia, ou à Psicomotricidade, ou à Arteterapia, o que significaria a perda de sua identidade e campo de atuação. Todas essas são áreas afins e os limites às vezes são tênues. De toda forma, a psicopedagogia é uma terapia voltada para os processos de aprendizagem e tem como objetivo tratar das questões que envolvem a posição do sujeito frente ao conhecimento. Mesmo que o "fazer" esteja em jogo, muitas vezes, este "fazer" é uma parte do processo para levar a modificações nos processos de pensamento, sobretudo nos processos de pensamento envolvidos no conhecimento. Eventualmente, alguns recursos utilizados na Psicopedagogia e em outras terapias podem ser os mesmos, mas não são os recursos utilizados que determinam a especificidade de uma terapia, massim o seu campo e referenciais teórico. 
A Psicopedagogia tem sido aceita e reconhecida como especialização pelo INEP/MEC.

domingo, 14 de outubro de 2012

O Estranho Caso do Cachorro Morto
de Mark Haddon, Editora Record, 2004

Livro infantojuvenil sobre um misterioso assassinato. A história é narrada e desvendada por um rapaz com aspie. Muito Bom!

domingo, 2 de setembro de 2012

UM CERTO OLHAR (SNOW CAKE)

Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele. Assim que ele começa a esquentar com uma garota excêntrica, o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Após seu encontro com a polícia, Alex decide falar com a mãe de Vivienne. Após a chegada em sua casa, Alex descobre que a mãe, Linda, uma mulher autista de alta funcionalidade que o convence a ficar mais tempo, após o funeral. Naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.

ADAM

Adam é um rapaz com Síndrome de Asperger apaixonado por astronomia, que passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan.O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth.
Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem com Síndrome de Asperger. Para se preparar para o papel, Hugh Dancy conversou com vários aspies.
Estreou em 2009 nos Estados Unidos. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival.


TEMPLE GRANDIN
Baseado no livro “Uma menina estranha”, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros.
País de origem: EUA
Ano de produção: 2009
Gênero: Drama
Duração: 108 min
Direção:  Mick Jackson

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Acompanhamento Terapêutico

O acompanhante terapêutico é um profissional que pode apresentar diversidade na formação acadêmica, como Psicologia, Terapia Ocupacional, Psicopedagogia, Enfermagem, com o interesse e especialização na área da saúde mental. Quanto mais experiência nessa área, quanto mais estudos e tecnicas apresentar, maiores são as condiçoes de trabalhar com a amplitude de fatores que envolvem os transtornos mentais. Os lugares por onde transita (a casa, a rua, a escola, a família e a intituição de tratamento) colocam-no em contato com o sofrimento e com o cotidiano da indivíduo. Com a figura do acompanhante terapêutico, o tratamento passou a "valorizar a relação humana como o principal fator e recurso no desenvolvimento do sujeito".

CASTRO, A.R.; POSSANI, T. (2009) Acompanhamento Terapêutico (AT).

quinta-feira, 19 de julho de 2012

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA - LIVOX

Foi lançado o primeiro programa para sistema android, totalmente em português!
Fiquei feliz com a notícia! Sem dúvida um grande avanço que merece reconhecimento.
Logo em seguida, pensando nas crianças autistas, fiquei preocupada com a repercussão desse instrumento. Ele é valioso, mas essa tecnologia não será a única responsável por uma comunicação funcional entre essas crianças e a sociedade. Acho muito válido conhecermos essa ferramenta e avaliarmos quando e como poderemos utilizá-la. Sempre lembrando que a comunicação no autismo está relacionada com a intenção de se comunicar, independente da forma com que ela é feita.

Confiram:
http://www.agoraeuconsigo.org/index.php

quinta-feira, 21 de junho de 2012

É possível potencializar a capacidade produtiva do grupo e ainda se sentir satisfeito?


A possibilidade de uma pessoa se desenvolver em grupo, no grupo e com o grupo é infinitamente maior que individualmente. Uma equipe de trabalho precisa ter uma tarefa clara, isto é, um objetivo ou missão  conhecidos por todos,  para que possa atingi-los, lançando mão da autonomia e  utilizando  potencialidades máximas disponíveis  no grupo, naquele momento.
Trabalhar em  equipe torna-se  então desafiante , pois exige habilidades de lidar com conflitos,  transformar situações de competição em ações cooperativas, ruídos  no processo de  comunicação em clareza de entendimentos  e, principalmente assumir responsabilidades  em atingir  metas e resultados.

          E você  como trabalha em equipe?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Indicação de livro

         Este livro traz muitas informações importantes para pais que acabaram de receber o diagnóstico. Em uma linguagem bastante simples e acessível é possível compreender quais as estratégias e ferramentas que estão ao alcance de todos! Indico também para todos os profissionais que trabalham com crianças pequenas e atendem as suas famílias.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Indicação de livro

    Com este material é possível responder ao "não posso", com "Sim, você pode. Estou aqui para ajudar. Eu tenho muitas idéias. Vamos tentar até encontrar uma que funcione. "

Ellen Notbohm e Veronica Zysk são vencedores do Prêmio Professores Aprender Magazine, a primeira edição de 1001 Grandes Idéias tem sido um recurso valioso na comunidade autismo desde 2004. Agora, nesta edição ampliada, Ellen Notbohm e Zysk Veronica presenteiam pais e educadores com várias ideias, conselhos e estratégias para se trabalhar com autismo. Muito bom! 

segunda-feira, 26 de março de 2012

A proposta da psicopedagogia


Sinto que muitas vezes existe uma dificuldade em compreender a real função da psicopedagogia. 
Quantas vezes me perguntam "mas como é mesmo o trabalho? o que vocês fazem? mas qual é o objetivo?"
Isso sem contar os profissinais que acham que estamos no mercado de trabalho para realizar atividades de colorir e pontilhados...
Não, não é por isso que estudamos, não é por isso que nos dedicamos a cada nova pessoa que nos procura.
A psicopedagogia também não é a junção da psicologia e da pedagogia; é uma nova área de conhecimento que está interessada em estudar e compreender quais as formas de aprendizagem de cada pessoa. A partir da compreensão de como cada um aprende, aí sim, estabelecemos estratégias para agir no sentido de auxiliar no processo de aprendizagem. A idéia é potencializar as aprendizagens.
Para entender os processos de aprendizagem, precisamos de tempo. Por isso, estabelecemos vários encontros com o paciente. Não é possível saber como alguém aprende em uma sessão de 50 minutos. 
Deixo aqui essas palavras para aos poucos divulgar o trabalho sério e rico de diversos colegas de profissão!

terça-feira, 13 de março de 2012

VAMOS DIVULGAR!!!


terça-feira, 6 de março de 2012

No Mundo do Avesso


"Laura Monte Serrat Barbosa"

Nos contos de fadas, bem no começo,
Pequena menina entra no espelho.
Quer conhecer o mundo do avesso,
Apresentado por um belo coelho.


Hoje, no entanto, isso é “balela”.
Pra ver o avesso, não precisa tanto.
Ande alguns passos e abra a janela;
Arregale os olhos, dê com o “espanto”:


Idosos em pé e jovens sentados,
Jogador irado agredindo o juiz,
Briga de tapa entre deputados,
Desaparece alguém que, há pouco, foi miss;


Modelo famosa com bulimia,
Aluno dá de dedo no professor,
Fumar dentro, só na delegacia,
Filme que é bom tem sangue, luta e horror;


Jogar só tem graça se com matança,
Brinquedo não serve para brincar,
Os pais obedecem a suas crianças,
Os jovens amanhecem dentro de um bar;


Sem falar da ganância lá do poder,
Fraudes, escândalos, corrupção,
Muito dinheiro se dá, para crer
Na dignidade e na salvação.


Como educar neste contexto,
Onde está tudo de pernas pro ar?
Amarrando, colocando o cabresto
Ou construindo limites com o verbo amar?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PROJETO DE LEI 1631/2011


Mais que salvaguardar os direitos dos portadores de TEA, o PL 1631/2011 concretiza importantes preceitos constitucionais, constituindo-se verdadeiro exercício dos direitos e garantias fundamentais ali previstos. É certo que a esperada aprovação do PL 1631/2011 não trará de forma imediata acesso aos direitos ali previstos, porém, sabemos que é preciso haver um primeiro passo.  

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Depoimento para Blog do Conviver


A Luciene me pediu para escrever um depoimento sobre a minha trajetória profissional com o autismo. Ok. Topei na hora... sem fazer idéia de como isso podia ser difícil. Afinal, eu sempre estive ligada ao autismo; mas por quê? Quando precisei escolher o curso superior que faria optei por Educação Artística na Faculdade de Artes do Paraná, por já estar envolvida com fotografias e pinturas, mas também por ter a certeza de que gostaria de estar dentro da sala de aula, em contato direto com alunos; só não sabia, ainda, que alunos seriam esses.

No terceiro ano de faculdade uma amiga me chamou para fazer parte de um grupo da FAP, criado por professores da instituição, que estavam discutindo e inserindo a questão da educação artística na escola de educação especial. Participei do grupo por dois anos, período em que tive a oportunidade de conhecer “o tal AUTISMO”. O prazer, a curiosidade e as descobertas foram tantas, que meu trabalho final de curso foi nesta área.

A esta altura a formatura estava próxima e eu precisava de emprego. Queria estar dentro de uma sala de ensino regular, mas não queria abandonar tudo o que tinha feito nos dois anos do projeto. Comecei, então, a pesquisar instituições em Curitiba onde eu pudesse, literalmente, bater à porta e pedir uma chance. Foi aí, que outra amiga me falou do Conviver. Liguei, o Rafa atendeu (lembro até hoje) e marquei hora com a Luciene. Nossa, que lugar diferente...

Conversei com a Luciene, conheci algumas pessoas da equipe e a grande chance me foi dada. A Lu pediu para que eu voltasse outro dia para fazer um teste. Teria que preparar uma atividade de artes para trabalhar com um grupo de meninos da sala azul!

No dia do tão esperado teste, para a minha surpresa, a Luciene sentou juntou e fez a atividade com os meninos. Lembro bem... peças de jogo com papel marche! Conversamos mais uma vez, ela me deu várias dicas, várias indicações de livros e então comecei o meu trabalho no Centro Conviver.

Neste período dava aulas em uma escola regular durante as tardes, e nas manhãs me dividia entre a sede da Nilo Peçanha e a de Santa Felicidade.

Então, em setembro do mesmo ano, veio a notícia, meu marido foi aprovado em um curso de mestrado na Universidade do Porto, em Portugal, e havíamos decidido nos mudar. Chamei a Luciene para conversar, sentamos no antigo escritório da Nilo Peçanha... para variar, meus olhos cheios de lágrimas... e disse para ela que teria que sair do Conviver..

Passamos três anos em Portugal e logo que lá cheguei consegui fazer entrevista e prova para um mestrado em Ciências da Educação; fui aceita e comecei o curso. Tinha, então, outro desafio pela frente: como conseguir, em um curso que discutia questões de gênero na educação, políticas públicas, globalização, sociologia da infância e epistemologia, inserir a temática do autismo? Conversa vai conversa vem, consegui montar meu projeto de pesquisa dentro do gabinete de sociologia da infância e fui aceita em uma Unidade de Ensino Estruturado para Autistas, a fim de que pudesse realizar a minha pesquisa. Assim, discuti a relação de pares no contexto escolar, sob a ótica das crianças do ensino regular e da unidade de ensino estruturado!

Quando voltei ao Brasil não tinha dúvidas, queria dar continuidade ao trabalho com o autismo. Conversei com a Luciene e veio a proposta de retornar ao Conviver! Nossa, o número de crianças havia aumentado muito, a equipe também estava crescendo. Eu tinha acabado uma pesquisa teórica e de campo... estava na hora de voltar a colocar a “mão na massa”, mas eu sabia que meus estudos e leituras não poderiam parar.

Um ano depois de ter retomado o trabalho diário no Convis, achei que a minha prática precisava de mais, então resolvi fazer a pós-graduação em Psicopedagogia da PUCPR. O objetivo era entender melhor os processos de aprendizagem. Sabia que o processo de aprendizagem das crianças com autismo é diferente do das crianças com desenvolvimento típico, mas queria discutir e estudar essas diferenças mais a fundo. Foi isso que fiz e valeu a pena. Hoje entendo melhor por que é tão difícil inserir “as nossas crianças” no ensino regular, entendo melhor a importância da forma de trabalho que temos no Conviver e já consigo explicar tudo isso de forma mais clara para outras pessoas.

Trabalhar com o autismo exige muita vontade! Não dá para parar de ler, porque sempre temos novas pesquisas sobre as causas e a prática (ainda bem!), não dá para desanimar, porque o nosso trabalho é de formiguinha; não dá para parar de fazer exercício físico, porque o nosso trabalho exige muito do nosso corpo e não dá para parar de respeitar as crianças e suas famílias!

Inês Silva

arte educadora . psicopedagoga

sábado, 28 de janeiro de 2012

I WORKSHOP AUTISMO E REALIDADE

Save the Date – “I Workshop Autismo & Realidade”

Save the Date – Dias 14, 15 e 16 de Junho de 2012 – São Paulo – SP

“I Workshop Autismo & Realidade”

Uma parceria com a University of Miami / Nova Southeastern Center for Autism and Related Disorders, com o objetivo de atualizar conceitos teóricos e desenvolver habilidades práticas para a implementação de intervenções multidisciplinares com crianças com TEA.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

La esperanza del navegante I (1968)

2012
cheio de novos planos
novos sonhos
sorrisos
alegrias
conquistas!