sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009


Da Exclusão à Igualdade
Levando os Direitos das Pessoas com Deficiência

O Manual foi elaborado conjuntamente pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (UN-DESA), o Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACDH) e da União Inter-Parlamentar (UIP)


http://www.ohchr.org/EN/HRBodies/CRPD/Pages/CRPDIndex.aspx

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ação Mão Vermelha
1 milhão de mãos vermelhas contra o abuso de menores nas guerras

Desde o 12 de Fevereiro de 2002 está proibido o abuso de menores como soldados conforme com o Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU. Infelizmente desde então o número de soldados crianças quase não variou. São 250.000 crianças que seguem sendo explorados em guerras de adultos.

No Dia da Mão Vermelha de 2009 (12 de Fevereiro), o Dia Internacional contra a Utilização de Soldados Crianças, queremos entregar aos políticos da ONU em Nova Iorque um milhão de mãos vermelhas. Deixaremos claro que esperamos mais que uma simples proibição; queremos que essa de fato seja cumprida. Nesse dia apoiaremos as nossas petições com grandes acções em todas as cidades e países.

Mais informações em: www.redhandday.org

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"A história da deficiência é uma história de exclusão, discriminação e estigmatização. Freqüentemente separadas da sociedade, as pessoas com deficiências e, em particular, as crianças com deficiências, foram consideradas, ao longo da história mundial, como objetos de caridade e receptores passivos de bem-estar e de programas de intervenção. A investigação académica atual tem se preocupado em diferenciar as crianças, de acordo com as suas deficiências, a partir da medição dos corpos e das mentes seguindo as normas físicas e cognitivas estabelecidas pela sociedade. Também tem se preocupado em dar conselhos, de acordo com as perspectivas médicas e psicológicas, para o desenvolvimento de um trabalho com crianças portadoras de deficiências. Poucas vezes as “vozes” destas crianças têm sido ouvidas nas investigações, ou quando aparecem são ligadas as questões de assistência médica e escolar. A partir daí, traça-se uma noção de “crianças deficientes” como um grupo homogêneo, passível de ser generalizado. Sendo assim, defendo a heterogeneidade social da população com deficiências e incapacidades considerando que “as diferenças de origem e de posição sociais destas pessoas e dos seus familiares determinam distintos graus e tipos de discriminação e de vulnerabilidade social” (Casanova, 2008:3)."
(trecho da tese "mas eu não sou um menino igual aos outros" de Inês Silva)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Crianças Invisíveis"

Título Original: All the Invisible Children
Duração: 116 min.
Ano: Itália - 2005
Distribuidora: Paris Filmes
Direção: Mehdi Charef, Kátia Lund, John Woo, Emir Kusturica, Spike Lee, Jordan Scott, Ridley Scott e Stefano Veneruso

São sete curtas que retratam os dramas de crianças nas mais variadas partes do mundo, incluindo o Brasil. Todas histórias mostram crianças que estão à margem da sociedade (com exceção do episódio Song Song e Gatinha, que revela as mazelas tanto do mundo abastado quando do miserável). Crianças Invisíveis é uma bofetada na nossa cara!!!

Convenção dos Direitos das Crianças



Artigo 2
1. Os Estados Partes comprometem-se a respeitar e
a garantir os direitos previstos na presente Convenção
a todas as crianças que se encontrem sujeitas
à sua jurisdição, sem discriminação alguma, independentemente
de qualquer consideração de raça,
cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra
da criança, de seus pais ou representantes legais,
ou da sua origem nacional, étnica ou social, fortuna,
incapacidade, nascimento ou de qualquer
outra situação.

Artigo 13
1. A criança tem direito à liberdade de expressão.
Este direito compreende a liberdade de procurar,
receber e expandir informações e ideias de toda
a espécie, sem considerações de fronteiras, sob
forma oral, escrita, impressa ou artística ou por
qualquer outro meio à escolha da criança.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"experiências gráficas"

"Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará!
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!"
(Só de sacanagem de Ana Carolina e Seu Jorge)