sexta-feira, 26 de julho de 2013

El Viaje de Maria

Filme lindo, cheio de referências artísticas e falando de forma muito bonita sobre o Autismo!!!


terça-feira, 16 de julho de 2013

Como Agir para proteger crianças e adolescentes da violência sexual

Crianças e adolescentes são cidadãos de direitos e em condição especial de desenvolvimento, precisando do apoio, orientação e proteção de nós adultos.
A responsabilidade de proteger meninos e meninas contra crimes como o abuso e a exploração sexuais não é apenas do Estado ou da família, mas de todos nós! Este dever está previsto na Constituição Brasileira!
O abuso é qualquer ato de natureza ou conotação sexual em que adultos submetem menores de idade a situações de estimulação ou satisfação sexual, imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução. O agressor costuma ser um membro da família ou conhecido. Já a exploração pressupõe uma relação de mercantilização, onde o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes. A exploração sexual pode se relacionar a redes criminosas mais complexas e podendo envolver um aliciador, que lucra intermediando a relação da criança ou do adolescente com o cliente.
Não se omita, nem se cale frente a uma suspeita ou caso comprovado de violência sexual infantojuvenil!

O vínculo educador-aluno pode ser um caminho para crianças e adolescentes que vivenciam situações de violência sexual sairem de tais situações.
O professor/educador deve estar atento e preparado para observar sinais de violência e para ouvir os relatos dos alunos. Tanto na abordagem, como na escuta, o profissional deve se sentir capacitado e buscar ajuda de outros profissionais para melhor encaminhar esses casos.
Em caso de suspeita é importante ter um olhar cuidadoso e atento para identificar no comportamento de crianças e adolescentes sinais de violência doméstica e sexual. É importante perceber:
  • Se houve mudanças bruscas, aparentemente inexplicáveis, de comportamento da criança/adolescente
  • Mudanças súbitas de humor, comportamentos regressivos e/ou agressivos, sonolência excessiva, perda ou excesso de apetite
  • Baixa auto-estima, insegurança, comportamentos sexuais inadequados para a idade, busca de isolamento
  • Lesões, hematomas e outros machucados sem uma explicação clara para terem ocorrido
  • Gravidez precoce
  • Doenças sexualmente transmissíveis
  • Fugas de casa e evasão escolar
  • Fugas de casa e evasão escolar
  • Medo de adultos estranhos, de escuro, de ficar sozinho e de ser deixado próximo ao potencial agressor.     
 
     Quando for abordar ou escutar o aluno, o professor/educador deve:
  • Demonstrar disponibilidade para conversar e buscar um ambiente apropriado para tanto
  • Ouvir atentamente, sem interrupções, e não pressionar para obter informações;
  • Levar a sério tudo o que ouvir, sem julgar, criticar ou duvidar do que a criança diz
  • Manter-se calmo e tranquilo, sem reações extremadas ou passionais
  • Fazer o mínimo de perguntas necessário, utilizando linguagem acessível à criança/adolescente
  • Anotar tudo que lhe foi dito, assim que possível, pois isso poderá ser utilizado em procedimentos legais posteriores
  • Expressar apoio, solidariedade e respeito, e reforçar que a criança/adolescente não tem culpa do que aconteceu
  • Explicar à criança/adolescente que será necessário conversar com outras pessoas para protegê-lo(a)
  • Evitar que muitas pessoas saibam dos acontecimentos, para minimizar comentários desagradáveis e inapropriados, e a estigmatização da criança/adolescente
  • Se for entrar em contato com a família, é preciso ouvir anteriormente quais são as pessoas que a criança/adolescente aprova como interlocutores
  • Mostrar-se disponível para novas conversas, sempre que a criança/adolescente precisar
http://www.childhood.org.br/como-agir#1